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NEUROMODULAÇÃO

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imagem: magventure-dev.com

O que é a Neuromodulação?

 

A Neuromodulação é um tratamento médico com tecnologia avançada que consiste em aplicar um campo eletromagnético para modificar e modular o Sistema Nervoso Central (cérebro e medula) e/ou o Sistema Nervoso Periférico (nervos periféricos) nas patologias como Doença de Parkinson, Depressão, Esquizofrenia, Bipolaridade, Tinnitus (zumbido), Distúrbio Cognitivo, AVC, Dor Crônica, Epilepsia, Dependência Química, Ansiedade, Distúrbios do Movimento, Tremor essencial, Distonia, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), entre outras, atuando na regulação da área neuronal estimulada, inibindo ou estimulando seus neurotransmissores responsáveis por alguma função ou comportamento.

A neuromodulação é a capacidade do sistema nervoso de modificar-se respondendo a estímulos externos. A Estimulação Magnética Transcraniana (TMS), é capaz de fazer modificações na atividade elétrica cortical, e assim, facilitar os fenômenos de plasticidade cerebral, favorecendo a recuperação funcional do paciente. Este método não é invasivo, pois o estímulo é aplicado externamente através do crânio.

Como é feito a Neuromodulação?

Após exames de imagem conforme o médico precise, é feito a determinação da área do cérebro que receberá a corrente, apenas esse local será estimulado. O paciente coloca uma touca no qual é feita a marcação do local que precisa de tratamento, e é acomodado em uma cadeira confortável. O aparelho é aproximado da cabeça e libera ondas magnéticas.  A durabilidade das sessões é definida pelo especialista. Durante esse período, o paciente pode perceber uma leve vibração, sendo indolor e bem tranquilo de ser realizado, como mostra na imagem abaixo.

Tratamentos

O tratamento através da neuromodulação chega como um método alternativo para pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais. Os protocolos de tratamento, número de sessões e a frequência das aplicações são definidos por especialistas na técnica, segundo diagnóstico e características clínicas do paciente. As respostas à estimulação geralmente são percebidas já nas primeiras sessões.

A neuromodulação, a princípio não substitui o uso de medicações, mas em alguns casos é possível reduzir a dosagem ou até mesmo suspender após o tratamento. Os pacientes com patologias crônicas que não evoluem com os tratamentos de reabilitação convencionais, podem ter seu sistema nervoso mais responsivo após as estimulações transcranianas, favorecendo assim a melhora clínica nos casos de zumbidos e sequelas de AVC, traumatismo craniano ou de paralisia cerebral com espasticidade e transtorno de linguagem, além dos quadros depressivos.

A técnica utiliza os princípios da indução eletromagnética para produzir correntes iônicas focais no tecido neural, influenciando na atividade do córtex cerebral.

Benefícios da Neuromodulação:

1) Opção não medicamentosa para tratamento a longo prazo de condições pré-existentes ou crônicas.

2) Importante grau de controle terapêutico pelo médico, não causando danos ao sistema nervoso.

3) Na técnica não invasiva praticamente isento de efeitos colaterais.

4) As técnicas não-invasivas não geram prejuízo cognitivo, pelo contrário, aumenta as conexões neuronais.

5) Não é preciso interromper o tratamento medicamentoso quando se inicia a neuromodulação.

6) O tratamento é definido individualmente e personalizado para cada paciente, ou seja, o ajuste de cada técnica é personalizado para cada paciente.

7) Os aparelhos de neuromodulação podem ser reajustados de acordo com a necessidade de cada paciente ( ex: aumentando a intensidade, frequência e etc).

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