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Paralisia Cerebral Infantil



O que é a Paralisia Cerebral Infantil?

A paralisia cerebral é um distúrbio de função motora que ocasiona tremores involuntários, rigidez, falta de sensação e paralisia de partes do corpo. A paralisia cerebral não é contagiosa e nem piora com o passar do tempo, embora alguns sintomas possam levar a problemas secundários.

As pessoas com paralisia cerebral apresentam uma lesão no cérebro que ocorreu durante a gestação, o parto ou logo após o nascimento. A lesão é irreversível, motivo pelo qual a paralisia cerebral pode ser tratada e controlada, mas não curada. Cerca de oito mil crianças nascem com paralisia anualmente, e, atualmente, há mais de 750 mil crianças e adultos nos Estados Unidos que sofrem de PC.

Consequências da Paralisia Cerebral Infantil

Crianças com paralisia cerebral apresentam dificuldades de controle muscular, atividades como escrever e comer se tornam difíceis. Podendo surgir outras dificuldades como controle de bexiga e intestino. Os sintomas da paralisia cerebral variam de acordo com a região afetada do cérebro, mas em alguns casos podem incluir: Fraqueza muscular generalizada; Dificuldade respiratória; Atraso no desenvolvimento motor; Retardo mental; Surdez; Atraso na linguagem; Transtornos de humor.

Paralisia Cerebral Espástica

É o tipo mais comum sendo caracterizada por reflexos de estiramento exagerados e dificuldade em realizar movimentos devido à rigidez muscular. Crianças com paralisia cerebral Espástica têm dificuldades de controlar ou coordenar seus músculos. Osmúsculos são muito fracos, extremamente tensos ou rígidos, podem ter reflexos exagerados ou deficientes, má postura e dificuldade de equilíbrio, podem arrastar uma perna ao engatinhar ou andar, caminhar na ponta dos dedos ou "cruzar" as pernas (na altura do joelho) ao andar ou levantar. Além de outras dificuldades que podem desenvolver.

Como tratar a Paralisia Cerebral?

Crianças com paralisia cerebral necessitam de tratamento de um grupo multidisciplinar para atender a todas as necessidades específicas da criança. Um programa de tratamento normalmente tem como foco a redução ou normalização do tônus para prevenir o desenvolvimento de complicações secundárias. As intervenções mais comuns são fisioterapia, uso de órteses, engessamento regular, estimulação elétrica e, mais recentemente, injeção intramuscular de toxina botulínica do tipo A. Quando a toxina botulínica do tipo A é injetada nos músculos das crianças com paresia espástica, ela induz a redução temporária no tônus muscular. Ela promove ainda uma melhor função motora quando combinada a tratamentos tradicionais, como a fisioterapia. O tratamento para paralisia cerebral é feito com vários profissionais da saúde. A cura da paralisia cerebral não existe, mas o tratamento pode ser útil para diminuir os sintomas e as consequências da paralisia. O medico neurologista que trata as crises convulsivas, o fisiatra que conhece as funções, o ortopedista caso tenha algumas deformidades que precisam ser reparadas, o oftalmologista, gastroenterologista e o pneumologista. A junção de vários profissionais em sintonia, com a ajuda e colaboração da família e do próprio paciente reflete numa melhora grande de qualidade de vida.

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