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Aparelho Digestivo e Câncer


O Sistema Digestório (Aparelho Digestivo) é formado por um conjunto de órgãos cuja função é transformar os alimentos, por meio de processos mecânicos e químicos.


O sistema digestivo é composto pelo fígado, pâncreas, vesícula e aparelho digestivo - boca, esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso (também chamado cólon), reto e ânus (como na imagem acima). Estes funcionam em conjunto com as enzimas digestivas para digerir os alimentos, absorver o que faz bem e evacuar os resíduos. O processo digestivo deve demorar entre 12 a 24 horas, dependendo do que comeu e da sua massa corporal.

O processo digestivo consiste em digerir os alimentos em partes cada vez menores, para que os nutrientes sejam absorvidos pelo organismo, para serem usados como energia e nutrição das células. Durante todo o seu percurso, os alimentos são misturados com diferentes enzimas e fluídos digestivos, que ajudam na sua digestão.

O processo digestivo tem início assim que se começa a mastigar. Conforme vai sendo adicionada, a saliva vai decompondo os alimentos em partes suficientemente pequenas para poderem continuar até ao esófago. Quando chegam ao estômago, são misturados com líquidos e fluidos digestivos, antes de serem lentamente movidos para o intestino delgado. Os fluidos do pâncreas, fígado e intestino delgado são então misturados com os alimentos, conforme vão passando em direção ao cólon. A maioria dos nutrientes é absorvida no intestino delgado. O cólon termina o trabalho, removendo excesso de água e criando fezes que podem ser recebidas pelo reto, de forma a serem evacuadas de forma fácil e confortável.

Câncer no Aparelho Digestivo

O que é câncer

Câncer é o nome genérico para um grupo de mais de 200 doenças. Embora existam muitos tipos de câncer, todos começam devido ao crescimento anormal e fora de controle das células. É também conhecido como neoplasia. Os cânceres que não são tratados podem causar doenças graves e morte. O câncer se inicia quando as células de algum órgão ou tecido do corpo começam a crescer fora de controle. Esse crescimento é diferente do crescimento celular normal. Em vez de morrer, as células cancerosas continuam crescendo e formando novas células anômalas. As células cancerosas também podem invadir outros tecidos, algo que as células normais não fazem. O crescimento fora de controle e invadindo outros tecidos é o que torna uma célula em cancerosa.

O câncer (falando do sistema digestório) pode acometer o esôfago, estômago, intestino delgado, entre outros. Veja a seguir:

Câncer do Esôfago: No Brasil, o câncer de esôfago o (tubo que liga a garganta ao estômago) é o 6º mais frequente entre os homens e 13º entre as mulheres. O tipo de câncer de esôfago mais frequente é o carcinoma epidermoide escamoso, responsável por 96% dos casos. Outro tipo, o adenocarcinoma, vem aumentando significativamente.

Câncer do estomago: Também denominado câncer gástrico, os tumores do estômago se apresentam, predominantemente, na forma de três tipos histológicos: adenocarcinoma (responsável por 95% dos tumores), linfoma, diagnosticado em cerca de 3% dos casos, e leiomiossarcoma, iniciado em tecidos que dão origem aos músculos e aos ossos.

Câncer do intestino delgado: Entre 60% a 70% dos casos de câncer de intestino delgado são:

-Tumores carcinoides.

-Sarcomas, incluindo tumores estromais gastrointestinais.

-Linfomas.

Os adenocarcinomas constituem de 30% a 40% dos cânceres de câncer de intestino delgado. Este tipo de câncer se inicia nas células que revestem o intestino. O intestino delgado é o órgão responsável pela absorção dos alimentos. Embora o intestino delgado represente praticamente ¾ do sistema digestivo, é muito raro (mas, pode acontecer de surgir) o desenvolvimento de um câncer nesse órgão.

Câncer do colo retal: O câncer do intestino grosso, chamado também de câncer de cólon e de reto ou câncer colorretal, é uma doença que atinge indistintamente homens e mulheres.

Em sua maioria, o câncer colorretal se desenvolve gradativamente por uma alteração nas células que começam a crescer de forma desordenada sem apresentar qualquer sintoma. Por esse motivo, a detecção precoce é fundamental.

Existem vários tipos de câncer que se iniciam no cólon ou no reto:

-Adenocarcinomas - Os adenocarcinomas representam mais de 95% dos cânceres colorretais. Se iniciam nas células que produzem o muco que lubrifica o interior do cólon e do reto.

-Tumores Carcinoides - Estes tumores começam nas células do intestino que produzem hormônios específicos.

-Tumores Estromais Gastrointestinais (GIST) - Começam a partir de células específicas na parede do intestino denominadas células intersticiais de Cajal. Alguns são benignos, outros são malignos. Estes tumores podem ser encontrados em qualquer parte do trato digestivo, e são incomuns no cólon.

-Linfomas - São cânceres das células linfáticas como nos linfonodos, mas também podem se iniciar no cólon, no reto ou em outros órgãos.

-Sarcomas - Estes tumores podem se iniciar nos vasos sanguíneos, no tecido muscular ou conjuntivo na parede do cólon e do reto. Os sarcomas do cólon ou do reto são raros.

Câncer do pâncreas: O pâncreas é uma glândula de 15 a 25 cm de extensão localizada no abdome, atrás do estômago, próximo ao duodeno e baço. Sua forma é similar a um peixe, com uma cabeça larga, um corpo afilado e uma cauda estreita e pontiaguda.

O pâncreas contém dois tipos diferentes de glândulas com funções distintas:

Pâncreas Endócrino - Secreta os hormônios que regulam os níveis de glicose sanguíneos.

Pâncreas Exócrino - Produz as enzimas digestivas que digerem os alimentos.


Tumores Exócrinos

Os tumores exócrinos são o tipo mais comum de câncer de pâncreas.

Adenocarcinoma de Pâncreas: Esse câncer normalmente começa nos ductos pancreáticos, mas às vezes se desenvolvem a partir das células que produzem as enzimas pancreáticas (carcinomas de células acinares).

Tipos menos comuns - Os tipos menos comuns de câncer ductal de pâncreas exócrino incluem carcinomas adenoescamosos, carcinomas de células escamosas, carcinoma indiferenciado de células gigantes. Carcinomas de células em anel de sinete e carcinomas indiferenciados. Esses tipos são diferentes um do outro quando vistos sob o microscópio.

Neoplasia Pseudopapilar Sólida - São tumores raros, de crescimento lento que quase sempre ocorrem em mulheres jovens. Mesmo assim, eles podem, às vezes, se disseminar para outras partes do corpo, por isso deve ser tratado cirurgicamente. O prognóstico para os pacientes com esses tumores é normalmente muito bom.

Câncer das vias biliares: As vias biliares são o conjunto de ductos encarregados de transportar a bile até à vesícula, onde a secreção se armazena e, posteriormente, segue até ao intestino delgado, onde exerce a sua ação digestiva. Abrangem, portanto, uma série de ductos intra-hepáticos, contidos no interior do fígado, e outra série de ductos extra-hepáticos, que se encontram fora do fígado.


Quase todos os cânceres da via biliar são denominados colangiocarcinomas. A maioria destes são adenocarcinomas, que são tumores que começam nas células glandulares. Os adenocarcinomas da via biliar se desenvolvem a partir das células das glândulas mucosas que revestem o interior da via.

Câncer do fígado: O Fígado é a maior glândula e o segundo maior órgão do corpo humano. O fígado tem mais de 500 funções, entre elas:

Metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios.

Criar os fatores de coagulação.

Secretar sais biliares para o intestino, ajudando a absorção dos nutrientes.

Filtrar e decompor os resíduos tóxicos do sangue.

Metabolizar substâncias como medicamentos e álcool

O fígado é formado por diferentes tipos de células, em função disso vários tipos de tumores (benignos e malignos) podem ser formados no órgão. Os sinais e sintomas do câncer de fígado, muitas vezes só aparecem em estágios mais avançados da doença, mas às vezes eles podem aparecer mais cedo. Os sinais e sintomas do câncer de fígado podem incluir:

Perda de peso.

Falta de apetite.

Sensação de plenitude na parte superior do abdome, após uma refeição leve.

Náuseas.

Vômitos.

Febre.

Fígado aumentado.

Baço aumentado.

Dor abdominal.

Inchaço ou acúmulo de líquido no abdome.

Coceira.

Icterícia (pele e mucosas amareladas).

Veias da barriga dilatadas e visíveis através da pele.

Agravamento da hepatite crônica ou cirrose.

Procure sempre um medico especialista!

Fontes:: https://www.todamateria.com.br

http://www.molaxole.pt

http://www.oncoguia.org.br

American Cancer Society (27/02/2015)

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